Uma visita ao Palácio Fronteira (Lisboa)

Um dia de este Outono, em que a maravilhosa luz de Lisboa nos inspirava, fomos a Monsanto para revisitar os jardins do Palácio dos Marqueses de Fronteira e Alorna, uma parada obrigatória para os amantes de jardins, belas casas e azulejos.

O Palácio Fronteira foi construído no ano de 1672, pelo primeiro Marquês de Fronteira, João de Mascarenhas, e foi renovado e ampliado mais tarde no século XVIII, tornando-se a residência permanente da família, depois que o anterior tinha sido destruído com o terramoto de Lisboa de 1755.

O jardim destaca especialmente pelos painéis de azulejos na maior parte das paredes e muros. A maioria são representações simbólicas: os quatro elementos, deuses, planetas e constelações, signos do zodíaco e os meses do ano.

Há um painel em especial que nos entusiasma: “A lição de música”:

PalacioFronteiraI

Este painel está na capa da maioria de edições do romance “A Fronteira” de Pascal Quignard, que conta a história ilustrada que mostram os azulejos do Palácio de Fronteira, onde amor e vingança se unem para conseguir o triunfo da justiça.

Estes jardins também serão familiares a quem já viu o filme “El Perro del Hortelano” de Pilar Miró, que foi, em parte, aqui filmado.

Não podemos deixar de lembrar o anterior Marquês de Fronteira e Alorna, D. Fernando Mascarenhas, já falecido, e que tanto fez para manter esta importante parte do património de Portugal.

Palacio FronteiraIII

Livros: “Cándido o el Optimismo” de Voltaire, “La frontera” de Pascal Quignard.

Filme: “El Perro del Hortelano” de Pilar Miró

 

Uso de cookies

Este sitio web utiliza cookies para que usted tenga la mejor experiencia de usuario. Si continúa navegando está dando su consentimiento para la aceptación de las mencionadas cookies y la aceptación de nuestra política de cookies, pinche el enlace para mayor información.plugin cookies

ACEPTAR
Aviso de cookies