ARCOlisboa 2018, arte contemporâneo em Portugal
A ARCOlisboa consolida-se assim como o grande encontro internacional de arte contemporânea em Portugal. A descoberta de novos artistas, novos lugares e novas pessoas são os principais impulsionadores do ARCOlisboa, que neste ano oferecerá mais novidades para todos os públicos.
Uma delas são os projectos individuais de artistas que pela primeira vez vão ocupar o Torreão Poente, e que apresentarão em profundidade o trabalho de 10 artistas portugueses e internacionais. Entre eles, Esther Ferrer com Àngels Barcelona, José Carlos Martinat com Revólver ou Mónica de Miranda com Carlos Carvalho.
Horizon, 2017 Diptych, photographic installation, Mónica de Miranda
O espaço dedicado às galerias mais novas, Opening, comemora a sua segunda edição e terá 12 projetos escolhidos novamente pelo curador João Laia. As novas adições são para além de Lisboa, com a presença de Varanda e Uma lulik, galerias internacionais como Rolando Anselmi (Berlim / Roma), Bombon (Barcelona) ou Copperfield (Londres).
A secção principal do ARCOlisboa mantém o seu tamanho com a presença de 51 galerias. A arquitetura mantém a estrutura central completamente aberta para o exterior, permitindo que a luz natural banhe o espaço e transforme a visita numa experiência única. Com grandes galerias portuguesas que têm acompanhado o projecto desde a sua criação, novas galerias como Krinzinger (Viena), Helga de Alvear (Madrid), Carreras Mugica (Bilbao), Millan (São Paulo) ou Greengrassi (Londres) vai apresentar os seus projectos primeira vez na feira.
Outra iniciativa presente em ARCOlisboa desde a sua criação, e este ano terá um papel especial como As Tables Are Shelves, a exposição comissariada por editores independentes Luiza Teixeira de Freitas. A seleção de editoras especializadas em publicações de artistas e outras pesquisas em papel, cresce para ocupar uma das salas de Torreão Nascente. Este projeto especial é uma oportunidade única para começar a coletar criações em várias edições, o que permite abordar a arte e as ideias que movem os criadores.
Pela primeira vez, dedicar-se-á um espaço para os mais pequenos no domingo dia 20 nas oficinas de ARCOkids que, desenhados pela Operaçâo Nariz Vermelho, aproximarão os meninos ao mundo da arte contemporânea.
FORO E ENCONTROS PROFISONAIS
Falar de arte e coleccionismo será um dos principais eixos discursivos desta edição de ARCOlisboa numa série de apresentações, com acesso livre e gratuito, nas que dar-se-ão cita destacados profissionais. Sessões que incluem a participação de colecionadores, como Jean-Conrad & Isabelle Lemaître, Harald Orneberg, Inge de Bruin, Paulo Pimenta, Luiz Augusto Teixeira de Freitas e Armando Cabral.
O Fórum dos Museus aproximará as semelhanças e diferenças entre os programas dos museus portugueses e estrangeiros. Nas palestras estarão presentes Rita Lougares -Museu Coleção Berardo-, Adina Kamien- -O Israel Museum- Kazhdan, Jorge Catarino -Museu Coleção Berardo-, -artista- Victor Pires Vieira, João Ribas -Museu Serralves- Arte Contemporânea, Kate vai estar presente Fowle -Garagem Museu de Arte Contemporânea & independente Curadores International-, Luis Silva e João Moura -Kunsthalle Lissabon-, Fernanda Brenner -Pivô Arte e Pequisa-, Alex Klein -ica Universidade da Pensilvânia e Samuel Leuenberger -SALTS-.
Além disso, coordenado por Filipa Oliveira, as sessões ´Em que estou a trabalhar?´, celebrar-se-ão no Pátio Nascente da Cordoaria
EXPOSIÇÕES EM LISBOA
O ARCOlisboa não se limita ao espaço físico da Cordoaria. Os diferentes espaços e instituições oferecem programação que permitirá os visitantes estrangeiros entender por que a cena artística Portuguesa está num momento de grande efervescência.
Assim, entre as exposições individuais encontramos as que o MAAT dedicará a Tomás Saraceno e Miguel Palma; Culturgest para Michael Biberstein; Fundação Carmona e Costa e Julião Sarmento; Kunstalle Lissabon para Sol Calero; ou Pavilhão 31 a Jorge Molder. Outros projetos irão apresentar um diálogo a muitas vozes entre artistas portugueses e internacionais; A este respeito, destaca a exposição pós-POP no Museu Calouste Gulbenkian, com a participação de Teresa Magalhães, Eduardo Batarda, Ana Vieira, António Palolo, Nikias Skapinakis, Ruy Leitão, Menez e Allen Jones.
Obra de Eduardo Batarda
A presença de colecções será outro dos grandes eixos de interesse. A Câmara Municipal de Lisboa apresentará no Torreão Nascente as aquisições de 2016 e 2017, enquanto o Museu Coleção Berardo mostrará na exposição aNo Place Like Home, uma selecção de obras da colecção do Museu de Israel.