ALMADA NEGREIROS: O MODERNO
“Isto de ser moderno é como ser elegante: não é uma maneira de vestir mas sim uma maneira de ser. Ser moderno não é fazer a caligrafia moderna, é ser o legítimo descobridor da novidade.”
José de Almada Negreiros, conferência O Desenho, Madrid 1927
José de Almada Negreiros (1893-1970) é um dos mais modernos criadores portugueses do século XX. Pintor, poeta, escritor, dramaturgo, cenógrafo, Almada teve uma larga vida de criação artística constante. Em 1913, faz a sua primeira exposição individual e em 1915 colabora na Revista “Orpheu“, juntamente com Fernando Pessoa, fundando mais tarde a revista “Portugal Futurista”.
De 1927 a 1932, Almada vive em Madrid, onde escreve para várias publicações, tais como “Crónica” e “Farsa”, e establece relações com a chamada “Geração de 27”. Sempre muito interessado na questão da “civilização Ibérica”.
Este artista universal é comemorado pela Fundação Gulbenkian, em Lisboa, com a exposição: “José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno”, que estará patente de 3 de Fevereiro até 5 de Junho. A mostra expõe a modernidade deste artista através de obras de pintura e desenho em conjunto com colaborações de Almada com arquitetos, escritores, editores, cenógrafos e músicos. Além da presença do cinema no seu trabalho, estão também expostas peças e estudos inéditos que revelam o processo de criação deste artista moderno, ibérico e universal.
A Fundação Gulbenkian programa várias actividades à volta da exposição: conferências, mesas redondas, teatro, música, cinema. Consulte aquí o interesante programa de actividades: https://gulbenkian.pt/museu/evento/jose-almada-negreiros-maneira-moderno/
Para saber mais sobre Almada Negreiros e, específicamente, a sua relação com Madrid, recomendamos ler os seguintes artigos do blog de Antonio Iraizoz, “Pessoas en Madrid“:
•Almada Negreiros en la Fundación Juan March
•Almada Nedreiros. Su obra escultórica madrileña (I)