3 novas exposições na reabertura do MAAT

O novo MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia) reabre amanhã as suas portas ao público. Situado na margem do rio Tejo, em Belém, foi inaugurado no dia 5 de Outubro de 2016 e encerrou no 6 de Fevereiro, para além de proceder à instalação das novas exposições, fazer pequenas obras.

3 são as novas exposições que estarão abertas ao público desde o dia 22 de março: “HÉCTOR ZAMORA. ORDEM E PROGRESSO” do 22 de março até o 24 de abril, “O QUE EU SOU” do 22 de março até o 29 de maio e “UTOPIA/DISTOPIA” do  22 de março até o 21 de agosto.

“HÉCTOR ZAMORA. ORDEM E PROGRESSO”

É uma nova versão duma  instalação que o artista mexicano Héctor Zamora (Ciudad de México, 1974) realizou em 2012 no Passeio dos Heróis Navais em Lima, Perú e em 2016 no Palais de Tokyo, em Paris.Nesta versão, destroços de barcos de pesca tradicionais portugueses de diferentes regiões costeras, ocupam temporalmente a galeria Oval.  “Ordem e progresso” evoca a tradição marítima profundamente enraizada na identidade portuguesa mas também a dimensão socio-política que tem caracterizado a práctica artística de Zamora.  Neste caso, a ideia de promesa contida nas embarcações clandestinas que levan milhares de refugiados em perigosas travessias do mar Mediterráneo.

MAAT
HÉCTOR ZAMORA, ORDEN Y PROGESO, 2012. FOTOGRAFIA: MUSUK NOLTE, CORTESIA DO ARTISTA

“O QUE EU SOU”

A dimensão autobiográfica e autorreferencial da criação artística abre-se a novas perspetivas e leituras adotando o título dum poema de Teixeira de Pascoaes.

‘O que eu sou’ foi editado originalmente no livro “Elegías” de 1912. Esta exposição tem como tema central a relação entre a definição do self (ou i indivíduo em si)  e as ideias de arte e vida e suas intersecções na produção contemporânea.  Reflexiona sobre os diversos nexos possíveis  entre os percursos biográficos e artísticos.  Debate sobre conceitos como o arte na vida, a vida no arte, os limites entre arte e vida e sobre o desejo e a urgência de superá-los.

A mostra apresenta uma selecção de obras e livros do artista  desde o que se cria uma rede de encontros entre a realidade e a ficção. É a terceira exposição do MAAT dum ciclo de olhares sobre a Colecção de arte Fundação EDP intitulado “Perspetivas” com curadoria de Inês Grosso e Luiza Teixeira de Freitas.

MAAT
José Barrias, Reprodução Proibida, 1995. Foto: José Manuel Costa Alves

Artistas Participantes
Álvaro Rosendo, António Olaio, António Sena, Carlos Nogueira, Cristina Terra da Motta, Graça Sarsfield, Helena Almeida, Horácio Frutuoso, João Pedro Vale, Jorge Molder, José Barrias, Lourdes Castro, Luísa Cunha, Maria Beatriz, Margarida Gouveia, Mauro Cerqueira, Priscila Fernandes, São Trindade, Sara Bichão, Tânia Simões, entre otros.

“UTOPIA/DISTOPIA”

É uma exposição colectiva que  apresenta 60 obras e projectos de artistas e arquitetos que desde o início dos anos 70 têm  contribuído para uma compreensão profunda e uma reflexão crítica sobre  temas importantes do presente. Evoca o 500º aniversário da publicaçñao da obra “Utopía” de Thomas More e centra-se nos conceitos de utopia e distopia e na forma como esta dicotomia reflecte uma época de aceleração na que a ansiedade e o otimismo coexistem. O desenvolvimento tecnológico cria expectativas de conectividade e maior qualidade de vida mas, também se dão crise cíclicas durante as que emergem discursos utópicos e  distópicos. Nestes periodos, os artistas, arquitetos, escritores e realizadores tem um papel crucial na revelação de contradições.

MAAT
CAO FEI, RMB CITY, A SECOND LIFE CITY PLANNING, 2007-2011

O novo MAAT  é obra da arquiteta Amanda Levete.

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